sexta-feira, 26 de julho de 2013

Belterra, Curuá, Faro e Trairão não tem homicídios há três anos

A bucólica Belterra onde não há registro de
 homicídios nos últimos 3 anos
BRASÍLIA – O dado a seguir pode surpreender a muita gente: existem mais de mil cidades no Brasil onde ninguém é assassinado. Aqui na região oeste do Pará, os municípios de Belterra, Curuá, Faro e Trairão, na região oeste do Pará, estão inclusos nesta lista das mil cidades brasileiras onde não há registro de homicídios nos últimos três anos. 

As informações são do Mapa da Violência 2013 – Homicídios e Juventude no Brasil, lançado este mês.
Melhor dizendo: em 20% dos municípios do país, não houve o registro de um homicídio sequer por três anos consecutivos, de 2009 a 2011, época dos mais atualizados registros nacionais.

Já não será considerado surpreendente, porém, o fato de que a imensa maioria dessas cidades – 949 delas – têm menos de 10 mil habitantes. São, portanto, diminutas, o que não tira o fato de que são dignas de elogios, já que estão imersas em um dos países mais violentos do mundo.

No total, cerca de 52.198 pessoas foram assassinadas em 2011 no Brasil. O número não tem paralelos nas nações mais populosas do planeta e ultrapassa a quantidade de mortos em 12 conflitos sangrentos somados, incluindo Iraque e Afeganistão.

A única cidade com mais de 30 mil habitantes presente na lista das mais seguras é a baiana Luís Eduardo Magalhães. Com 63 mil moradores, ela foi bem sucedida enquanto locais menos populosos na Bahia tiveram mais de 40 assassinatos em apenas um ano.

O Mapa da Violência, elaborado pelo professor Julio Jacobo Waiselfiz, considera os números registrados no Subsistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, que ainda não tem dados atualizados de 2012.

É bom lembrar que a ausência de assassinatos não quer dizer que os 5,9 milhões de moradores dessas mais de mil cidades (apenas 3% da população nacional) vivam em completa paz. No segunda município mais populoso da lista, Barrinhas (SP), roubos a bancos são recorrentes, por exemplo. (Portal Exame e Redação)

Extraído do site do jornal Gazeta de Santarém

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